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Você sabe o que é plano de parto? Entenda como montar um!

O plano de parto auxilia pessoas parturientes a vivenciarem uma experiência mais humanizada. Acesse o conteúdo para saber mais


O plano de parto é uma ferramenta importante para que gestantes tenham uma experiência de acordo com suas vontades e necessidades. Trata-se de um documento reconhecido legalmente pelo Ministério da Saúde, em que se elenca as expectativas e desejos para o momento do nascimento da criança.

Para saber mais sobre o assunto, entender a importância do plano de parto e conferir dicas para criá-lo, continue a leitura do conteúdo!

O que é plano de parto?

O plano de parto nada mais é do que uma lista em que a pessoa parturiente documenta como deseja que sua experiência seja. Com ele, é possível elencar quais procedimentos estão autorizados ou não (como a tricotomia, que é a raspagem dos pelos pubianos, e a episiotomia, ou corte vaginal), quando e se o uso de anestésicos e analgésicos estão liberados, quem acompanhará a pessoa naquele momento etc.

Além disso, também é possível registrar questões como:

  • Condições ideais do ambiente (ar condicionado desligado e luzes baixas, por exemplo)
  • Posições de preferência (cócoras, de joelhos, etc.)
  • Liberação ou proibição de certas manobras e medicamentos para induzir o parto
  • O que fazer com o bebê após o nascimento
  • Amamentação
  • Pormenores em casos da cesárea emergencial
  • Tipo de anestesia desejada

Esses são apenas alguns dos pontos que podem constar em um plano de parto, independentemente se será normal uma cesárea.

O plano de parto serve para que pessoas parturientes detalhem suas expectativas para o nascimento da criança.

Por que ele é importante?

O plano de parto é uma forma de garantir uma experiência mais humanizada e autônoma à pessoa parturiente. Isso porque, quando documenta-se tudo da forma adequada, é registrado as vontades e necessidades de quem está passando pela experiência tão intensa que é dar à luz.

O documento, inclusive, é uma ferramenta importante para evitar a violência obstétrica, muito comum no Brasil. A problemática se configura desde a recusa de alguém para acompanhar, falas agressivas, peregrinação entre maternidades, uso de ocitocina e outros procedimentos dispensáveis e sem o aviso prévio à pessoa parturiente, que desrespeitam seu corpo, direitos humanos, sexuais e reprodutivos.

Redigir um plano de parto é uma recomendação da OMS e do Ministério da Saúde. Como mencionado, trata-se de um documento reconhecido por lei, para garantir que os desejos da pessoa gestante com relação ao nascimento do filho sejam respeitados, evitando, assim, a violência obstétrica.

Como fazer um plano de parto?

Embora seja possível encontrar planos de parto prontos na internet, não existe um modelo oficial a ser seguido. Ele pode ser redigido à mão ou no computador, ser em formato de texto corrido ou tópicos, o que fizer mais sentido para a pessoa gestante.

No entanto, embora existam esses modelos pré-criados, o ideal é criar algo mais personalizado e pessoal. Falamos isso porque, dessa forma, a pessoa gestante poderá estudar e obter informações sobre todos os procedimentos passíveis de ocorrer durante o parto, aumentando sua autonomia.

Redigir um plano é também uma forma de adquirir mais conhecimento e, consequentemente, autonomia com relação ao parto.
Uma boa dica para redigi-lo é dividir entre os principais momentos do dia, desde o trabalho de parto até o alojamento e a alta médica. Exemplo:
  1. Durante o trabalho de parto
  2. Momento do parto
  3. Pós-parto
  4. Alojamento até a alta médica
Além disso, é importante que os envolvidos na gestação auxiliem na criação do plano de parto em conjunto com a pessoa parturiente. Acompanhantes, doulas, médicos e demais profissionais podem participar desse processo, para que o resultado final seja o mais descritivo e rico em detalhes possível.


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